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Fernando Santos foi
o homem escolhido para liderar a selecção portuguesa após a saída de Paulo
Bento e na primeira grande competição em que participou provou que ele era o
homem certo para o lugar, conseguido guiar ao título de campeão europeu.
Portugal assentou o
seu jogo num 4-1-3-2 com quatro médios mais interiores e com dois avançados
mais moveis optando por não um jogar de início com nenhum avançado centro de
raiz, explorando os ataques rápidos pois para além da velocidade dos homens
mais adiantados, os médios tinham um grande poder de condução de bola.
Fig.1.Equipa inicial da seleção Portuguesa na final do Europeu. |
Quando a seleção
portuguesa saía para o ataque, a equipa passava de um 4-1-3-2 para 2-1-5-2 com
o adiantar dos laterais para junto dos três médios mais ofensivos sendo
constantes as trocas de bola entre estes cinco homens. Nani dava profundidade à
equipa sendo a unidade mais móvel da frente de ataque e jogando em constante
desmarcação permitindo passes em profundidade para as costas das defesas
contrárias.
Quando Portugal
queria jogar mais apoiado fazia a saída de bola pelo seu médio mais interior
permitindo a quem jogasse com médio lateral neste exemplo João Mário e Renato
podem abrir para perto da linha lateral para quando alguém lhes passasse a bola
pudessem cruzar para a grande área adversaria à procura do excelente jogo aéreo
de Cristiano Ronaldo. Cristiano Ronaldo que quando a equipa não conseguia fazer
cruzamento recuava no terreno para fazer tabelinhas que permitissem criar novas
linhas de passe ou então para pegar na bola e fazer uso da sua boa meia
distância.
Fig.2.Processo ofensivo da seleção Portuguesa |
Por seu turno, no processo defensivo a equipa passava a
jogar num 4-4-1-1 com Nani a impedir a saída de bola pelo médio mais defensivo
ou pelos laterais da equipa adversária, enquanto Cristiano Ronaldo impedia as
trocas de bola entre os centrais fazendo com a equipa adversaria não pudesse
fazer um basculação de flanco com a bola a ser passada rasteira, obrigando-os a
fazer passes mais longos e com maior risco. No meio-campo formava-se uma linha
de quatro que funcionava em bloco e que se colocava a frente da defesa não
permitindo a existência de passes entre estes dois sectores sendo difíceis
alguém entrar com a bola controlada entre a linha defensiva e do meio campo. As
bolas em profundidade eram bem controladas por uma defesa em linha que colocava
os adversários em fora de jogo e que era agressiva na recuperação de bola pois
os centrais estavam sempre bem colocados em campo.
Fig.3.Processo defensivo da seleção Portuguesa |
Apesar da parte táctica do jogo ter funcionado na perfeição,
não foi o principal aspeto para Portugal ter sido campeão; esse foi a crença e
a união que o grupo de trabalho comandado por Fernando Santos teve na conquista
do Europeu e isso ficou demostrando pois mesmo quando os resultados não foram
os esperados os jogadores e a restante comitiva nunca transmitiram uma mensagem
de dúvida no resultado final mas sim de fé e de crença na vitória e foi isso
que fez com que saíssem de França campeões da Europa.
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