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A principal diferença em termos ofensivos entre o Bayern de
Munique de Carlos Ancelotti e Pep Guardiola é a forma como exploram o jogo dos
extremos.
Enquanto que esta época Ancelotti privilegiava o jogo
individual de Robben sendo constante ao longo da época ver Robben jogar em
inferioridade numérica para a defesa adversária e tentar sair dessa situação
com a bola controlada.
Quando esta situação não funcionava Robben esperava pelo
apoio dos colegas para recomeçar o processo ofensivo através de passes curtos
entre eles ou de cruzamentos para a grande área adversária para tentar chegar
ao golo.
Com Guardiola a ideia era que a equipa trocasse a bola entre
ela dando mais destaque ao lado do campo em que não estivesse Douglas Costa.
A ideia era simples atrair a equipa adversária toda para
junto da bola deixando só o marcador direto de Douglas Costa com ele ficando
muito longe do resto da equipa, com isto o Bayern de Munique conseguia
desorganizar o bloco defensivo das equipas mais fracas.
Quando esta desorganização acontecia a bola circulava rápido
até Douglas Costa que aproveitava o facto de ficar um para um com o marcador
direto para fazer o drible e permitir que o Bayern ficasse em vantagem nesse
momento e a defesa adversária tinha que fazer compensações o que provoca
deslocamentos de elementos de umas posições para outra para que Douglas não
ficasse sozinho.
Esta situação fazia com que o Bayern de Munique criasse
muitas situações de perigo através de Douglas Costa.
O impressionante é que esta situação resultava sempre mesmo
sabendo os adversários que ia ser explorada pois era difícil controlar.
Quem perdeu com esta variação da forma de jogar de Ancelotti
foi Douglas Costa que passou a ter menos impacto na equipa, no entanto continua
a ser uma solução de Ancelotti quando o resultado do jogo não é o esperado.
Esta ideia foi uma das grandes soluções encontradas por
Guardiola.
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