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FutebolísticaMENTE
falando, não podemos deixar de pensar no que o pensar, o recear, o
arriscar e a tomada de decisão, podem influenciar o desempenho de um
jogador e de uma forma geral, o futebol. Os "mind games", a
crença, a vontade de vencer, o medo de perder...
Tantos
serão os pensamentos que passam por um jogador durante uma época
desportiva! Imaginem a noite anterior a um jogo do título, aquelas
horas anteriores, imaginar o que vai acontecer no jogo, o lance em
que vai fazer o golo decisivo. Também cabe aos jogadores saber
lidar com estes e outros fatores como a pressão e a crítica,
distinguindo-se daí os mais frios e os mais fortes mentalmente.
Temos
o exemplo do campeão europeu "Éderzito". Éderzito foi o
autor do golo que deu à seleção portuguesa a única conquista
internacional até à data. O avançado português fez um golo do
meio da rua. Momentos antes de entrar em campo, disse ao mister
Fernando Santos, que lhe estava a dar instruções, "Mister não
se preocupe, eu vou fazer golo... Eu vou fazer golo!" e fez!
Numa altura em que foi altamente criticado por fazer parte dos "23",
este Homem e a sua "mental coach" conseguiram a proeza de
mostrar de que é que o Éderzito é feito.
Mas
há mais momentos marcantes no futebol, em que a força mental e a
motivação são proponderantes. Toda a gente se lembra do célebre
jogo, em que o Liverpool consegue a reviravolta histórica (em
pénaltis) frente ao AC Milan, na final da liga dos campeões, depois
de estar a perder 3 a 0 ao intervalo. Nesse jogo, Steven Gerrard
(capitão) pediu ao treinador para falar a sós com a equipa,
fechando-os no balneário. Fez a palestra da vida dele, foi o autor
do 1º golo e a sua equipa foi campeã europeia.
Já
para não falar no nosso "Zé"! José Mourinho, o homem dos
"mind games", o "Special One", o treinador que
levou o FCP ao trono Europeu em 2004 (no tempo dos "galáticos"
do Real Madrid) e que levou o Inter de Milão a esse mesmo trono em
2010, batendo a melhor equipa do século XXI nas meias finais (o
Barcelona de Pep Guardiola, os "Tiki taka"). Mourinho
sempre foi capaz de potenciar e agigantar os seus atletas, através
da sua oratória e crença nas capacidades de todos. Nunca foi
brilhante taticamente, mas sim moralmente inabalável e com equipas à
sua imagem.
Outro
caso parecido é o de Diego Simeone, um ícone do Atlético de
Madrid, nele encontramos a mística e a força deste clube. Simeone
levou o clube por duas vezes à final da liga dos campeões europeus
e foi campeão espanhol. As suas equipas não jogavam um futebol
atrativo, mas nos duelos individuais a melhor equipa era a dele... à
sua imagem.
Neste
jogo, a capacidade mental não é tudo, mas faz a diferença em todos
os aspetos. A qualidade é a base, mas é nos fatores mentais que se
distinguem os melhores; não só na parte motivacional como na
interpretação do jogo. "O Homem é do tamanho do seu sonho"
e o sonho está na mente do Homem.
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