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O Diogo é estudante de terceiro ano de Engenharia Biomédica
na Universidade do Minho e jogador de Futebol no Vilar de Perdizes.
P: Universidade ou
futebol?
R:. Neste momento
a minha escolha é a Universidade e essa escolha foi tomada há dois anos, porque
é a opção onde eu acho que posso ser mais bem-sucedido a longo prazo.
P: Tendo em atenção a
sua resposta anterior se o Vilar de Perdizes subir ao Campeonato Nacional de
Seniores será impossível para si conciliar o futebol com a Universidade?
R: Depende dos dirigentes do Vilar de Perdizes, eu sempre
defini que a prioridade eram os estudos e que eu não ia retirar tempo aos
estudos para ir treinar. Ao ver que há jogadores com mais qualidade que eu na
mesma situação futebolística, acho que me devo continuar a dedicar primeiro aos
estudos.
P: Foi um dos
jogadores que mais possibilidades teve para sair do Grupo Desportivo de Chaves
e assinar por um clube com melhor formação. O que fez com que isso não
acontecesse?
R: O que faltou no meu caso foi dar o passo, na minha altura
quando fui ao Sporting, ao Porto, ao Sporting de Braga e à Académica de Coimbra
o que me distinguia dos jogadores de outras zonas do país é que eles tinham um
campo inteiro para treinar, eu no Chaves dividia campo com outros escalões de
formação do clube e quando chegava a esses clubes era só mais um.
Além disso o Chaves era um clube que também disputava
campeonatos distritais nos escalões de formação, competições essas que não
tinham um grau de dificuldade muito exigente.
P: Falou que os
campeonatos distritais nos escalões de formação que o Chaves disputava não
tinham muita qualidade, acha que se tivesse saído para um clube que permitisse
jogar com equipas mais fortes o futuro podia ser diferente?
R: Não sei se seria assim, nem toda a gente que está num
clube com excelente formação vai ser jogador de futebol também é preciso ter
sorte. Por exemplo se fosse jogar para um clube “grande” tinha posto de parte
os estudos e se não conseguisse ser jogador de futebol não tinha um plano b. Na
altura em que eu entrei na Universidade eu tive a opção de ficar mais um ano em
Chaves a jogar e a fazer melhoria de notas, no entanto achei melhor para o meu
futuro ir para a Universidade.
P: Acha que há mais jogadores na mesma
situação que você, que têm de escolher entre os estudos e o futebol?
R: Eu na altura escolhi o que achava certo, acredito que
houvesse jogadores que tiveram que optar entre o futebol e os estudos. Repara
os únicos jogadores contra quem joguei ou partilhei balneário que tiveram
sucesso no futebol foram o Raphael Guzzo e o Diogo Brás.
Se hoje em dia for falar com muitos dos meus antigos colegas
aposto que eles me dizem que se fosse hoje tinham-se dedicado mais aos estudos.
Acho que não estavam preparados para que o futebol não desse e não tinham um
plano alternativo.
Um exemplo de quando fui ao Sporting que é uma grande
academia de formação, o Sporting tem fotos da altura do Cristiano Ronaldo e tem
o que cada pessoa dessa equipa faz da vida e a maior parte não foi jogador
profissional de futebol.
P: Falando agora do
presente, quais são os seus objetivos para esta época futebolística no Vilar de
Perdizes?
R: O Vilar de Perdizes tem por objetivo natural ganhar todos
os jogos, no entanto não te vou assumir que vamos ficar em primeiro, o que a
direção e equipa técnica nos pede é que honremos a camisola que vestimos e
tentar fazer o melhor possível. O nosso presidente sabe a qualidade do plantel
e o que nos pede é que deixemos tudo em campo e que façamos o melhor pelo Vilar
de Perdizes. O ano passado tínhamos um objetivo definido que era chegar à final
da Taça da AFVR, quando perdemos com o Vila Real e deixamos de ter
possibilidades de cumprir esse objetivo passamos a ter como meta lutar pela
vitória em todos os jogos.
P:Acha que a equipa
tem qualidade para ser campeã?
R: Acho. A equipa tem mais qualidade do que tinha o ano
passado e além disso tem um treinador que já está connosco desde o meio da
época passada e nós esta época já percebemos o que o mister Vítor Gamito
pretende, é um treinador que tem facilidade em transmitir ideias. Além disso o
plantel reforçou-se com jogadores com muita qualidade.
Temos tudo para fazer melhor que o ano passado.
P:Qual foi o melhor jogador
com o qual partilhou balneário?
R: Micael Borges.
P:Qual o melhor
treinador que teve?
R:O melhor treinador que eu tive foi o Mister André , que foi meu treinador adjunto
nos Juniores do Chaves , que me ensinou muito do ponto de vista pedagógico e me
fez crescer enquanto pessoa.
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