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A região core ou zona média é hoje muito falada e é um dos
focos principais de muitas modalidades como o crossfit, pilates, treino
funcional entre outras.
Mas afinal o que é isto da região core? A região core é
composta por todos os músculos com inserção pélvica, tanto os anteriores como
os posteriores. Estes músculos para além de sustentarem e promoverem a
estabilidade do tronco, têm também um papel preponderante na proteção da coluna
vertebral e quando bem desenvolvido, fornece ao membros, tanto superiores como
inferiores uma base firme como ponto de apoio, facilitando assim os movimentos
dos mesmos.
Assim, com a definição em cima, já conseguimos relacionar
uma zona média do corpo e a performance no futebol. Um core forte permite um
gesto técnico, como o remate, mais forte.
É verdade, mas… É
muito mais que isso. Com o desenvolvimento dos músculos da região core, podemos
sem dúvida passar e rematar com mais força e mais precisão mas podemos também
mudar de direção com mais rapidez, fazer sprints mais eficientes, disputar
lances com mais “confiança”. Tudo isto porque, se temos uma estabilidade do
tronco elevada qualquer torção do corpo nas mudanças de direção, quaisquer
forças reativas devido ao impacto no solo durante um sprint ou devido ao
impacto com outro jogador, provocarão muito menos danos na estrutura
músculo-esquelética do individuo.
Para além de tudo isto, há um mais um fator que faz do
treino da região core um treino fundamental para a pratica do futebol em
segurança.
Sendo a rotura de ligamentos uma das lesões mais comuns no
mundo do futebol, há estudos que defendem que esta lesão está muitas vezes
ligada com a falta de estabilidade do tronco para que possam ser feitos
movimentos de rotação em segurança.
Podemos então dizer que o trabalho dos músculos anteriores e
posteriores que têm inserção pélvica, permitem não só uma melhoria na
performance mas também uma segurança na prática da modalidade.
Desenvolvimento da estabilidade do tronco
Muitas vezes acha-se que o trabalho da região média do corpo deve ser feito com
movimentos de contração dinâmica (concêntrica e excêntrica) como se treinam outros músculos como o bícep.
Pessoalmente acho que
se os músculos da região core têm como função a estabilidade e firmeza do
tronco, o treino que deve ser feito em contração estática (isométrica). Este
trabalho pode ser feito através da clássica prancha com todas as suas variações
(laterais, invertida, com pés elevados, com bola de pilates, etc) .
Texto de João Oliveira.
Texto de João Oliveira.
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