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Vou-vos falar de uma “doença” que
tenho. Uma doença que por vezes me faz ‘perder a cabeça’ e cometer certas
‘loucuras’.
Sou estudante da licenciatura em
Ciências do Desporto, o curso ideal para mim. Pois esta área é, como se costuma
dizer, “a minha praia”.
Por incrível que pareça, ou não, sou um apaixonado por quase todos os
desportos, principalmente os coletivos.
Gosto muito de ver Voleibol e vibrar com as magníficas
jogadas e com a intensidade, a tática e a técnica do jogo. Este ano adorei ver
a equipa do Sporting CP, com o Miguel Maia, Ángel Dennis (‘La Bomba’) e Iván
Marquez.
Adoro hóquei em patins. Apesar de nunca ter tido a
oportunidade de praticar (até porque iria correr mal andar de patins), gosto
muito do jogo. E em Portugal temos excelentes praticantes. Jogadores como
Angelo Girão (GR do Sporting CP), o mítico Pedro Gil (avançado que passou pelo
FC Porto e atualmente no Sporting CP), Carlos Nicolía( avançado do SL Benfica e
atual melhor jogador do mundo), Hélder Nunes ( médio do FC Porto), entre
outros.
Em Basquetebol adoro ver o Carlos Andrade (extremo do SL
Benfica e que já passou pelo FC Porto).
Em Andebol já perdi horas a ver jogos e fases finais. E em
Portugal temos jogadores como Gilberto Duarte (atualmente a jogar no Wisla
Plock, mas jogou muitos anos no FC Porto). Atualmente temos o Pedro Solha( do
Sporting CP), o veterano Carlos Carneiro ( Sporting CP e que jogou bastantes
anos no SL Benfica).e o Pedro Cruz ( do Águas Santas que esta época marcou 378
golos)
Porém é com o futebol que deliro. O futebol é a minha (e a
de milhões de pessoas) ‘doença’.
Uma doença que nos leva por vezes a perdermos a noção e a razão, mas uma bela doença.
Uma doença que me faz perder horas e horas a ver 22 homens a “correr atrás de uma bola”.
Uma doença que faz parar países inteiros.
Uma doença que me faz percorrer quilómetros e quilómetros atrás de uma equipa
por todo o país e me leva a todos os lugares e mais alguns.
Uma doença que me faz andar à chuva ou debaixo de um sol abrasador.
Uma doença que me leva a abraçar desconhecidos.
Uma doença que me leva a momentos de alegria extrema e por vezes de profunda tristeza.
Uma doença que me faz chorar de alegria nos bons momento e de tristeza nos piores, tal e qual como uma criança que se aleijou.
Uma doença que me faz ficar rouco.
Uma doença que me tira o apetite e faz ficar horas sem conseguir comer.
Uma doença que me faz amar e odiar por momentos, por exemplo, a mulher que amo.
Uma doença que hoje me leva a idolatrar um jogador e amanhã já não o poder ver à frente.
Como ouvi (e foi o seu título) numa reportagem, “O futebol é um romance terrível” E é verdade. O futebol é de facto um romance terrível. O futebol leva-nos a excessos e a loucuras. Leva-nos a ficar cegos e não conseguir ver a razão. Leva-nos a ‘amar’ um jogar apenas porque fez um golo e a insultar e odiar por momentos outro porque falhou/cometeu um erro.
É de facto algo inexplicável o que o futebol faz a quem
gosta deste desporto/modalidade.
Porém todos estes “sintomas” podem levar a excessividades. Eu sei que é fácil falar. Eu próprio por vezes estou num estado de tal forma que não consigo ver as coisas com clareza. Mas apenas depende de mim evitar isso.
Sejamos todos “doentes”. Porém vamos tentar evitar que as coisas se tornem feias tanto no decorrer dos jogos como no final.
Atualmente, no nosso país, ‘senhores’ de secretária estão
a matar aos poucos este desporto que amamos e pelo qual deliramos. Estão a
pegar na nossa loucura e transformá-la num ódio permanente que leva a violência
desnecessária. Não podemos deixar que isto aconteça.
Vamos pegar no que de bom há na nossa ‘doença’ e apenas
usufruir desses momentos, é isso que é bonito.
Vamos olhar para o exemplo deste mundial onde a alegria e euforia de um golo causam um sismo artificial, onde um país inteiro está a ver o jogo dos seus heróis.
Vamos continuar a abraçar estranhos.
Vamos continuar a amar e ao mesmo tempo odiar o nosso amigo/rival.
Mas não vamos perder a cabeça e fazer atrocidade. Nem deixar que acabem com o nosso desporto favorito!
Posto isto, termino, com a frase que me marcou e na qual me
revi totalmente.
“O FUTEBOL É UM ROMANCE TERRÍVEL!”
Texto de Carlos Costa.
Texto de Carlos Costa.
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