De bestial a besta num par de jogos

 Campeão nacional na época passada após recuperar 7 pontos de desvantagem para o líder. Bruno Lage era no início da época apelidado como o novo “Messias” da Luz, com um discurso coerente e ponderado, vivia num clima de festa em que parecia tudo encaminhado para passar vários anos como timoneiro do Sport Lisboa em Benfica.

Este ano começou da melhor maneira possível, goleada ao rival para a conquista da Supertaça. Tudo ficou ainda melhor quando no início da segunda volta o Benfica levava 7 pontos de vantagem para o Futebol Clube do Porto, tudo parecia correr às mil maravilhas para os comandados de Bruno Lage que iam disfarçado internamente os resultados menos positivos que iam tendo nas competições internacionais.

O problema chegou mais recente, uma séria de maus resultados que culminou com a perda do 1º lugar na Liga Nos e com a eliminação da Liga Europa e começam os críticos a questionar Bruno Lage e perguntar se é o homem certo para liderar o Benfica.

Passou de ser adorado pela forma como comunicava, como apostou na formação e como recuperou 7 pontos de desvantagem e deu o título a um Benfica que parecia já não ter hipóteses para criticado e posto em causa o seu valor.

É caso para se dizer no futebol o treinador é um homem a prazo e vive das vitórias e assim depois de um par de jogos Bruno Lage passou de bestial a besta.