Reestruturação do Campeonato de Portugal

Sobre a batuta do Mestre Vítor

Fonte:MaisFutebol


Vítor Oliveira foi o escolhido pela direção do Gil Vicente para liderar a equipa no regresso à Liga NOS vinda do CNS.
Os homens de Barcelos subiram dois escalões num só ano face à vitória em tribunal do caso Mateus, precisavam por isso de construir um plantel de raiz, para isso escolheram como líder do projeto Vítor Oliveira, o homem das subidas, que com larga experiência tinha pela frente um dos maiores, se não mesmo o maior, desafios da sua carreira.
Juntamente com Tiago Lenho e Dito montou um plantel que assentou em jogadores que Vitor Oliveira conhecia bem da Segunda Liga Portuguesa e da Liga Nos e num excelente estudo do mercado internacional.
O caso mais flagrante de um jogador que está a ter um rendimento acima do esperado com Vítor Oliveira é Sandro Lima, ponta-de-lança brasileiro que após uma experiência falhada no Rio Ave e vários anos da Segunda Liga está aos 29 anos a afirmar-se em Barcelos e a ser o homem-golo da formação gilista.
Lourency e Kraev são dois exemplos de como também a abordagem ao mercado internacional foi bem feita, o número 7 gilista é um dos extremos em destaque na Liga Nos e um dos maiores desequilibradores da equipa, por seu lado o búlgaro é o homem que faz a ligação entre o meio campo defensivo e o ataque.
Por último, Vítor Oliveira precisava de um homem que fosse a sua extensão em campo e escolheu um dos seus últimos capitães, mais precisamente o capitão da sua última equipa na Liga Nos antes do Gil Vicente, falo de Rúben Fernandes que aos 33 anos é o patrão da equipa de Barcelos.
Com o campeonato que está a fazer até agora, um discurso que assenta numa frontalidade e numa maneira de pensar muito própria Vítor Oliveira prova mais uma vez que é um dos grandes treinadores portugueses e que está pronto para qualquer desafio.

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